
O tema células tronco se tornou, nos últimos anos, muito freqüente na mídia e tem sido motivo de debates acalorados no meio acadêmico e entre o publico geral. Isto se deve à promessa que tem sido divulgada de que estas células poderiam ser utilizadas para tratar doenças que são consideradas incuráveis ou doenças crônicas e degenerativas
O processo - Mas, as pesquisas com células tronco esbarram em uma série de questões éticas, legais e que, em conseqüência, resultam em problemas de financiamento destes estudos. As questões éticas e legais têm sido levantadas em relação aos estudos envolvendo as chamadas células tronco embrionárias. Estas células estão presentes nos estágios mais iniciais do desenvolvimento do embrião (estágio de blastocisto, 8 a 10 dias após a fecundação, antes da implantação no útero). Para obter estas células, os cientistas têm utilizado embriões descartados (por serem mal formados, ou sobressalentes), em processos de fertilização in vitro. A partir de alguns destes embriões se obtém linhagem de células embrionárias e, uma vez estabelecida a linhagem, pode ser multiplicada como foi dito acima, não havendo mais necessidade de utilizar outros embriões. Estas linhagens podem ser mantidas proliferando e indiferenciadas (gerando novas células embrionárias) ou uma parte destas células pode ser tratada com fatores que as diferenciem em, por exemplo, cardiomiócitos (células do coração), neurônios (células do cérebro) ou hepatócitos (células do fígado).
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